Sustentabilidade
Um dos conceitos oficiais de sustentabilidade foi formulado em 1997, onde a União Europeia apresentou os três pilares da sustentabilidade na Conferência de Cúpula de Copenhage e no Tratado de Amsterdã que alertam para o fato de que o cuidado com uma vida sustentável não se limita ao respeito à natureza.
De acordo com essa resolução, a sustentabilidade fundamente-se em três pilares:
- econômico;
- ecológico;
- social.
O ser humano mais sustentável é aquele que se vê de forma integral. Sendo assim, quando ignoramos um dos pilares da sustentabilidade, ela não se sustenta e desmorona, acabando inclusive, com todo esforço que possamos ter investido em algum dos outros pilares isoladamente.
Para que o planeta se torne mais sustentável, nós mesmos temos de nos tornar. Nosso organismo também é um todo composto por vários sistemas complexos, conectados e interdependentes.
E, como todo organismo, para ser sustentável, é preciso que tomemos certos cuidados com ele, como dormir, alimentar-se e movimentar-se de forma saudável.
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Os alimentos que mantém o sistema imunológico em dia
O corpo humano, como qualquer máquina, funciona melhor quando recebe combustível de qualidade, isto é, uma alimentação saudável.
Um indivíduo bem nutrido, que se alimenta de frutas, verduras, legumes e grãos está muito mais bem preparado para enfrentar gripes, infecções e outras doenças do que um indivíduo mal nutrido, cujo cardápio é rico em alimentos gordurosos, processados e com excesso de açúcar. Isto porque as vitaminas e minerais que potencializam as nossas defesas orgânicas estão presentes em grande quantidade nas frutas, grãos e hortaliças em geral.
As principais vitaminas e minerais que atuam fortalecendo nosso sistema imunológico são as vitaminas A, C, E e ácido fólico e os minerais zinco e selênio. Um cardápio rico em alimentos com ácido fólico, ômega 3 e demais nutrientes melhora o humor e eleva a disposição, diz Roseli Rossi, especialista em nutrição clínica.
MOVIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DO CORPO
A relação entre o Yoga e a Qualidade de Vida
É importante aqui ressaltarmos que a principal influência do Yoga sobre o padrão de saúde e a qualidade de vida dos indivíduos que o praticam está provavelmente não naquilo que se pratica, mas em como se pratica e em como estes referenciais são incorporados na vida diária de cada um.
O praticante de Yoga que de fato incorpora os valores do sistema ao qual decidiu dedicar-se tende assim a ter uma melhor QV individual, bem como ajuda os demais seres que estão ao seu redor a viverem num ambiente mais harmônico e livre de problemas.
De forma sucinta, podemos listar algumas contribuições do Yoga para a QV:
- Auxílio na busca de hábitos mais saudáveis;
- Disciplina que pode ajudar na organização da vida diária;
- Equilíbrio psicofísico;
- Flexibilidade psicofísica;
- Vitalidade e vigor;
- Prevenção ou tratamento de problemas de saúde.
CONHECE-TE A TI MESMO
Desde o século IV antes de Cristo, a cultura grega nos alertava por meio do Oráculo de Delfos para uma máxima que todos deveriam seguir – conhece-te a ti mesmo.
Esta inscrição atravessou séculos e foi reutilizada por vários homens sábios, tanto que até hoje ela é bastante conhecida.
Seguir este conselho é um passo essencial para a construção de uma vida mais sustentável.
Quando reconhecemos que:
- nosso organismo precisa de vários elementos que estão na natureza;
- precisamos daqueles que estão ao nosso redor;
- utilizamos e fazemos parte de uma estrutura social que possibilita nossa vida.
Concluindo, somos todos interdependentes. É necessário que cultivemos autoconhecimento para que possamos respeitar as próprias necessidades e assim estarmos em harmonia e equilíbrio para conviver em sociedade de forma produtiva e amorosa. Desta maneira estaremos atentos às necessidades dos demais e preparados para contribuir de forma efetiva. Até mesmo em relação ao meio ambiente e ao consumo consciente.
Quanto mais tempo gastamos para mantermos um estilo de vida cercado de produtos, menos tempo temos para as coisas, como família, os amigos, a cultura, as artes, a natureza. Afinal de contas, vale mais compartilhar os pequenos prazeres da vida, do que estar sempre preocupado em ter a última roupa da moda. Precisamos ter consciência dos impactos que o nosso consumo causa não só no ambiente, mas também em nós mesmos.
O Yoga nos oferece subsídios para viver desta maneira consciente. É importante enfim reforçar que o Yoga não acredita em libertação através do simples estudo ou conhecimento, assim como alguém não aprende a fazer gols no futebol só por observar e estudar os movimentos dos jogadores. Para se buscar os objetivos reais deste sistema, é requerida uma aplicação prática, uma disciplina que conduza o indivíduo a praticar regularmente as técnicas, incorporar os princípios e atitudes e fazê-lo desapegadamente. Só assim se pode progredir nesta senda.
Referências bibliográficas disponíveis em:
<http://cursosocwc.fgvonline.com.br/cursos/OCWVALEAD/index2.htm?cpf=15723362852&prod_cd=ocwvalead_00_01/2011_1> acesso em 27/11/11
<http://www2.uol.com.br/vyaestelar/imunologico.htm> acesso em 02/12/11
<http://www.educacaofisica.com.br/noticias/use-os-alimentos-para-melhorar-seu-humor> acesso em 02/12/11
SILVA, Gerson D’Addio da. Curso Básico de Yoga: teórico prático. 1.ed. São Paulo: Grecco e Mello, 2007. p.17, 204, 205, 206
