StudioShantYoga

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terça-feira, 5 de novembro de 2013

PRECEITOS ÉTICOS DO YOGA E SUA IMPORTÂNCIA

    Como vimos na postagem anterior (A Consciência na prática do Yoga), o Yoga é  um sistema composto de oito partes. É como se fosse uma longa e maravilhosa caminhada subdividida em oito grandes passos. Essas partes, ou esses passos, são bem descritas no texto mais antigo que se conhece sobre o assunto, o Yoga-Sutras, escrito por Patanjali, o grande filósofo indiano do século VI a.C.. 

      Para percorrer o caminho, o praticante deve observar sempre dos dois preceitos éticos que dão sustentação a todo o sistema. Esses preceitos éticos os Yamas (disciplina externa) e os Nyamas (disciplina interna), atitudes primordiais que desenvolvem a saúde mental.

     
        Os cinco Yamas são:
        - Ahimsa: não-violência;
        - Satya: verdade / não mentir;
        - Asteya: não roubar;    
        - Brahmacharya: fazer tudo muito bem feito, o melhor que você conseguir;
        - Aparigraha: não acumular / desenvolver o desapego.
       Os cinco Nyamas são:
        - Sauca: pureza / limpeza;
        - Santosha: contentamento;
        - Tapas: perseverança / disciplina;
        - Svadhyaya: estudo;
        - Isvara-Pranidhana: caminho espiritual.
      Os preceitos éticos acima precedem os asanas (exercícios psicofísicos), os pranayamas (exercícios respiratórios), pratyahara (abstração dos sentidos) e samyama (yoga mental).



    Podemos notar pelo exposto acima que, para ser bem sucedido em sua prática de yoga, é necessário esforçar-se em desenvolver atitudes com os demais e consigo mesmo que expressem a saúde interna (psíquica e espiritual).
      São preceitos encontrados em várias épocas e culturas no mundo e por isso Patanjali os chama sarvabhauma, supremos ou universais, pois eles valem para todas as pessoas e em todas as circunstâncias.
      O que sentimos interfere no que pensamos, conhecemos, fazemos e escolhemos. Nossa psique afeta nossas atitudes. Não há como desenvolver consciência na prática do yoga (como dito anteriormente, consciência no corpo, na mente e na respiração) se não notarmos a urgência na mudança de atitudes (sentimento, pensamento ou ações) tanto pessoais quanto relacionais (sociais). O equilíbrio tão almejado demanda enxergar as atitudes doentias tomadas em relação a si mesmo, aos demais e à natureza, bem como buscar atitudes saudáveis, como praticar os preceitos do yoga.



Referências bibliográficas disponíveis em:
MASSOLA, Maria Ester Azevedo. Vamos praticar yoga?: Yoga para crianças, pais e professores. São Paulo: Phorte, 2008. p.22, 23, 27, 28, 29   
PACHECO, Claudia Bernhardt de Souza. De olho na saúde – O ABC da psicossomática trilógica. 1.ed. São Paulo : Proton Editora, 2007. p. 7, 13, 14

<http://www.yoga.pro.br/artigos/53/1/vivendo-a-etica-do-yoga> acesso em 29/09/13


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